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Mariana: Explore a cidade ao máximo, em apenas um dia

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Nossos destinos estão cada vez mais surpreendentes! Cada vez nos divertimos mais… e esse destino rendeu boas gargalhadas durante todo o passeio.

Mariana fica relativamente perto de onde moramos, Belo Horizonte (115 km aproximadamente), então decidimos fazer mais um “bate volta” aproveitando uma folguinha que tivemos no trabalho para passar o dia. “Eu já tinha ido em Mariana uma vez para fotografar com um amigo, e a Lu estava indo pela primeira vez” – Mateus.

Por coincidência, estávamos indo quase um ano após a tragédia de Bento Rodrigues, um pequeno distrito de Mariana que foi destruído pelo rompimento de uma barragem de dejetos minerais da Samarco. E o reflexo dessa tragédia, ao nosso ver, estava presente na cidade. Mesmo se tratando de uma quarta-feira, dia que fomos visitar, tudo estava muito parado! Poucos turistas, comércio com movimento muito fraco e alguns restaurantes, cafeterias e bares fechados! Parece que a região ainda não se recuperou da tragédia… uma pena!

Chegamos bem cedo, por volta das nove horas. Deixamos o carro perto da famosa Praça Minas Gerais, onde o encontro de duas igrejas e a antiga câmara e cadeia deixaram nossos olhos felizes. É mais um daqueles momentos que você pára e fica admirando a arquitetura, o encontro de símbolos tão ricos em beleza e história, imaginando as pessoas de antigamente caminhando pelas ruas. Paramos para fazer algumas fotos. “Eu estou virando fotografa kkk… ou tentando, porque não é tão fácil assim não gente, ainda bem que o professor é bom!” – Lu.

Mariana

A linda Praça Minas Gerais, em Mariana

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Lu em sua aula prática de fotografia

Entramos na Câmara e Cadeia, outro lugar que nos fez viajar no tempo, imaginando a côrte da época, as reuniões e decisões que ali eram tomadas naquelas salas. Adoramos conversar sobre os lugares antigos e criar situações da época.

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A vista da porta principal da cadeia de Mariana

Caminhamos a procura de lugarzinho para tomarmos um café, pois a fome estava atacando! Paramos na Lanchonete e Casa de Massas Dona Cota 38. Guardem esse nome e JAMAIS entrem lá! O café até que estava agradável, mas o pão de queijo era horrível! Não somos especialistas no assunto, mas entendemos um pouco de pão de queijo, uai! Pelo menos apaziguou a fome…

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Leve e agradável caminhada da Praça Minas Gerais…

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… até a Igreja de São Pedro dos Clérigos

Fomos caminhando até o segundo ponto planejado. O tempo estava nublado, o clima agradável, o que ajudou na caminhada. Chegamos à Igreja de São Pedro dos Clérigos. A Igreja é lindíssima e tem uma história engraçada. Foi projetada em 1731, mas começou a ser construída apenas em 1753. Em 1820 ela foi abandonada, ficando inacabada e sem as torres principais. Foi finalizada apenas em 1922, mas não recebeu grande atenção, ficando sem a douração e pintura tradicional das igrejas da época, o que para nós trouxe até certo charme. Para visitá-la você paga um preçinho simbólico de R$ 2,00 por pessoa.

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Passeio pelos corredores estreitos da Igreja

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E o belíssimo altar todo em madeira

Entramos e ficamos anestesiados com o que vimos, o altar é todo talhado em madeira, muito bem esculpido, um trabalho de encher o coração de emoção. Na Igreja de São Pedro dos Clérigos você pode se aventurar livremente pelos corredores, escadas e “becos” estreitos. É muito sombrio! Uma verdadeira cena de filme de suspense. Kkkk… Pela lateral, você pode subir até o topo do campanário da Igreja, mas o caminho é bem íngreme, estreito e escuro, e para quem é claustrofóbico igual esse casal aqui, complica! A vista recompensa qualquer sacrifício e rende muitas fotos e momentos divertidos! Rimos muito! “Arrisquei um canto lírico na igreja, e acho que tenho talento!” – LU. “Meu Deus, NÃO!” – Mateus.

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Uma leve subida por degraus nada convidativos

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Até a chegada no topo do campanário

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Com uma vista que vale a pena

Saindo da Igreja, fomos procurar o lugar que tínhamos escolhido previamente para almoçar, o Restaurante Bistrô, mas estava fechado! Ficamos sem entender o por quê, e já era o segundo lugar que queríamos ir e estava fechado. Antes, batemos com a cara na porta de um café muito famoso, o Scoth e Arte Bar. Na verdade não sabíamos se estavam fechados por ser quarta-feira ou pelo fraco movimento na cidade como já dissemos antes, e graças a uma dica que recebemos na rua, resolvemos ir ao Restaurante Rancho. Era um lugar com uma decoração típica de um rancho, com fogão a lenha e uma comida mineira muito boa! O preço estava em conta, R$26,00 por pessoa com buffet a vontade, e era exatamente o que estávamos procurando! Kkkk…. MPB antiga tocando ao fundo, deixando o nosso almoço muito mais agradável e o atendimento muito cordial. Saímos de lá duas bolinhas contentes! Apesar de não ser nossa primeira opção, nos agradou muito.

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Pausa para o almoço, do jeito que gostamos

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Interagindo com o Iphone da época

Não satisfeitos com o tanto que comemos, fomos até a Mundo Helado experimentar alguns sabores de sorvetes. Mesmo sendo a única opção da praça, os sorvetes são muito saborosos e valem a pena.

Próxima parada, lojinhas de artesanato! Até isso foi difícil encontrar aberto. Numa rua cheia de lojas, apenas três estavam abertas! É, parece que Mariana não é mais a mesma… Achamos alguns imãs de geladeira para nossa coleção de imãs dos lugares que visitamos. Um dia teremos muitos para mostrar a vocês.

Seguimos rumo a nosso último e tão esperado destino principal, a Mina da Passagem, que é a maior mina de ouro aberta à visitação do mundo. Além da Igreja de São Pedro dos Clérigos, a Mina é parada obrigatória para quem vai a Mariana. Ela fica a 4 km do centro histórico, bem pertinho para quem vai de carro e é de propriedade particular. A família que é dona e administra a mina permite visitação e prática de mergulho, mas apenas para profissionais registrados.

A descida foi feita por um carrinho antigo, adaptado, que fazia o transporte das rochas dinamitadas dentro da mina para extração do ouro. Foi incrível! Deu medo? Deu! Afinal de contas são 315 metros de descida, para ficarmos 120 metros abaixo da terra. E se essa mina resolvesse desabar logo naquele dia, com a gente lá embaixo?

 

 

Mariana

Descida e subida por um caminho nada confiável, porém seguro

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Interior da mina, bastante arejado e frio durante o dia

Nada de ruim aconteceu e foi uma aventura sem comparação! É surpreendente viver a história, chegar lá embaixo e ver como tudo funcionava, imaginar como os escravos, e depois os trabalhadores exploravam a mina. Fantástico! E a mina é linda, enorme! Tem poços naturais de uma água tão cristalina que quase não percebemos a profundidade até tocar na superfície. Nós, pobres mortais não podemos nadar, mas fica a dica para quem é mergulhador profissional, vale a pena! Também não podemos beber a água, devido a grande presença de minerais, que pode nos fazer mal.

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Fontes naturais de água com ate 50 metros de profundidade

Na subida para a superfície, mais aventura pelos trilhos, e depois uma breve aula de como peneirar o ouro, no meio de tanta rocha triturada. Descobrimos porque a extração se tornou inviável e vimos também como é o famoso “ouro de tolo”. Antes de ir embora passamos por um museu com peças antigas da mina e nos deparamos com uma liteira de escravos, algo que nunca tínhamos visto antes.

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Vivos! Achamos a saída

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Balança usada para pesar ouro

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Museu da mina, com diversas ferramentas

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Liteira de escravos do século XVIII

Nosso café da tarde ficou por conta da Chantilly Lanchonete e Confeitaria. Agora sim, que biscoitos de queijo deliciosos! E um cafezinho servido com muita delicadeza, pois adoramos quando acompanha uns biscoitinhos. Antes de ir embora, um bombom para adoçar a vida.

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Café, nosso eterno vício

O centro histórico de Mariana é bem pequeno. Sabemos que não conseguimos ver tudo, mas o que vimos nesse dia que passamos nos deixou muito satisfeitos, e com vontade de voltar outro dia, mas para ficar uma ou duas noites. Obrigado cidade tão acolhedora, até a próxima!

 

Restaurantes e cafeterias

Restaurante Rancho da Praça

Chantilly Lanchonete e Confeitaria

Sorveterias

Mundo Helado

 

MINA DA PASSAGEM

Endereço: Rua Eugênio Eduardo Rapallo, 192 – Passagem de Mariana, Mariana – MG

Tarifa visitação: R$60,00 (estudante paga meia entrada apresentando documento)

 

Luiza e Mateus

www.casalmil.com.br

 

Realizamos todo o trajeto no dia 26 de outubro de 2016

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