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Congonhas: Um encontro com os doze Profetas de Aleijadinho

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Em nossas andanças às vezes conhecemos novos lugares sem ter planejado, apenas aproveitando as oportunidades. Foi assim que fomos a Congonhas – MG, enquanto voltávamos de um destino próximo, a Fazenda do Tanque em Santana dos Montes. Estávamos na rodovia passando pela entrada da cidade, quando em uma breve conversa decidimos entrar, afinal, não conhecíamos os tão famosos profetas de Aleijadinho e hoje seria o dia.

Congonhas, um município mineiro com um pouco mais de 50 mil habitantes que foi fundado a partir da construção do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos em 1757. Sua história e desenvolvimento estão constantemente relacionados ao Santuário, que até então é o principal atrativo turístico da cidade. A fama da cidade e do Santuário deve-se pela presença dos doze profetas em pedra sabão, esculpidos pelo mestre da arte barroca Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho entre os anos de 1794 e 1804. Em 1985 o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos foi tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e hoje é considerado Patrimônio da Humanidade.

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De longe, já podíamos admirar a beleza do Santuário

Ao chegar, ficamos impressionados com tamanha riqueza em detalhes dos profetas e com a imponência do Santuário visto de longe, no topo de uma íngreme ladeira, encantando todos que ali chegavam pela primeira vez. Uma grande pausa para fotos com as celebridades da vez, os doze profetas. Alguns, já acostumados com a fama pareciam posar para as fotografias. Rsrs…

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A riqueza nos detalhes impressiona

A igreja está atualmente em reforma, por isso não conseguimos entrar e conferir como é por dentro, mas bisbilhotando pelas frestas das portas podemos imaginar tudo que nos espera quando voltarmos, em uma próxima oportunidade.

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Separamos um bom tempo da visita para contemplar e fotografar os profetas

Em nossa visita pudemos conhecer também o Jardim dos Passos da Paixão de Cristo, que reúne 66 peças de cedro em tamanho real, também esculpidas pelo mestre Aleijadinho entre 1796 e 1799, com o auxílio de grandes artistas da época, finalizando em 1819. Neste jardim, espalhadas em pequenas capelas encontramos seis representações de momentos específicos dos passos de Cristo: Santa Ceia, Cristo no Jardim das Oliveiras, a prisão, a flagelação e coroação de espinhos, Cristo caminhando com cruz nas costas e a crucificação.

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Passos da Paixão, uma grata surpresa

São muitas datas para decorar e com certeza logo esqueceremos. Só não vamos esquecer o que sentimos ao nos depararmos com tamanha beleza e realismo! Admitimos que nunca tínhamos ouvido sobre essas “casinhas” com as esculturas. Ok, os profetas são bastante conhecidos, mas onde estávamos quando a professora escreveu no quadro sobre os Passos da Paixão? Dormindo ou conversando em sala de aula, talvez… Kkkk… Mas esse grande erro foi corrigido.

Os momentos finais de Cristo, os traços, os olhares perversos dos soldados e a tristeza no rosto das pessoas que compõem as representações são de arrepiar.

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O realismo das imagens são surpreendentes

Ao entorno da praça encontramos diversas lojinhas de artesanato, que nós adoramos. Adornos ligados aos profetas, inúmeras peças em pedra sabão, colchas de fuxico, tapetes, enfim, lembrancinhas para a família não falta por ali.

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Ao longo da descida, diversas lojas de artesanato

Paramos para o almoço e decidimos conhecer um dos restaurantes que ficam próximos à praça, já que nosso tempo era curto. Escolhemos o Casa da Ladeira, que oferece um serviço de self service sem balança com um preço bem atrativo (R$25 por pessoa). Na praça há outras opções de restaurante a la carte, mas como nossa fome era grande, decidimos aproveitar. “Nada melhor do que andar, andar, e sentar pra comer, né? E já que amamos uma comidinha mineirinha… hummm..” – Lu.

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Simples, bom e barato

O Restaurante escolhido serve comida mineira bem tradicional, com uma variedade razoável de opções que não foge muito do que encontramos em restaurantes convencionais. O lugar é bem limpinho e o almoço estava uma delícia. Após o almoço fomos conhecer a Romaria de Congonhas que é bem grande e muito bonita. Parecia que estávamos no centro de uma arena e ao mesmo tempo, no terreiro de uma casa antiga. “É uma sensação engraçada você olhar para os lados e ver exatamente a mesma coisa, parece um jogo de espelhos” – Mateus.

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A Romaria fica bem perto do Santuário e você pode ir a pé

Ficamos imaginando como seria algumas festas naquele lugar, cheio de pessoas transitando, com barracas e tendas. Deve ser um ambiente muito bom.

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Bem bonito, a Romaria rendeu bastante fotos

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Curtimos por um momento, antes de retomarmos nosso caminho

Estava ficando tarde, então resolvemos seguir para nosso destino final: casa! Um dia pretendemos voltar para aproveitar e conhecer mais sobre Congonhas. Mas esta breve visita já valeu muito a pena.

 

Luiza e Mateus

www.casamil.com.br

 

Estivemos em Congonhas no dia 29 de janeiro de 2017.

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